A apresentadora Celina Sobral recebe convidados especialistas em suas áreas para discutir temas atuais como drogas, corrupção, maternidade, cirurgias plásticas e mais. Os temas são abordados sob a ótica social e espírita, mostrando a relação da Doutrina com o cotidiano.
Dualidade – Assista aos programas
Apresentadora
É palestrante e voluntária no Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz – CENLCAL. Foi apresentadora do programa Presença Espírita na Bíblia , na TV Mundo Maior, junto com José Reis Chaves. Atualmente ela está no comando do programa Dualidade.
Boa tarde, Celina.
Assisti, há pouco, um vídeo seu entrevistando Alexandre Caldini sobre o tema “Espiritismo Progressista”.
Dentre outros assuntos, foi abordado o casamento homoafetivo.
Sabemos que o Espírito não tem sexo. Mas, tem sexualidade. O sexo é do Corpo Físico e sexualidade é do Espírito. Então, qual o motivo pelo qual, nas inúmeras encarnações, o Espírito encarna ora como homem, ora como mulher?
Acredito eu que é para desenvolver e assimilar as características marcantes dos dois modelos, objetivando alcançar o ser completo.
Na natureza, só existem esses dois modelos. O masculino e o feminino. Na plantas e nos animais.
A questão da homossexualidade, acredito que pode estar vinculada a vários motivos, tais como: Uma prova? Uma expiação? Ou nenhuma das duas coisas, como por exemplo, um Espírito que venha de muitas vivências em determinado sexo e tem uma certa dificuldade de adaptação ao outro sexo? Ou ainda, outras mais do meu desconhecimento.
O fato é que existe, no caso da homossexualidade, na minha opinião, um desajuste do Espírito ao corpo físico que está habitando, temporariamente.
Eu me recuso a acreditar que houve um erro na programação da reencarnação.
Tem que haver um motivo para o Espírito encarnar em um corpo de determinado sexo.
A grande maioria dos encarnados não está desajustada com o corpo que está habitando.
Aqueles que estão em desajuste, mais cedo ou mais tarde, terão que se ajustar para poderem experimentar, na plenitude, a necessária vivência do masculino e do feminino.
E essa minoria, em desajuste, deve ser tratada com muito carinho, no intuito de a ajudar a vencer sua prova, sua expiação, sua adaptação a um novo corpo, ou outra causa qualquer.
Não à discriminação!
Sim ao respeito, ao carinho e à fraternidade que todos merecem, mormente aqueles que necessitam mais.
Gostaria de ouvir sua opinião e também do Alexandre Caldini, se possível, a respeito da minha argumentação.
Atenciosamente,
Luis Alberto Cordeiro Dias.