A fé pode ser tratada de diferentes maneiras, por isso é possível classificá-la como individual. Fé não é apenas uma palavra alegórica para definir um sentimento de esperança. Entretanto, como nos apresenta o próprio Evangelho Segundo o Espiritismo, ela é a mãe da esperança e da caridade.
Dada a individualidade de sua crença, como é possível expressá-la de forma saudável para o nosso espírito e de nossos irmãos ao entorno? Assim como a individualidade, é necessário também destacar a independência à valores como o amor e a caridade.
Para expressar a fé íntima que temos é necessário equilibrar o amor e caridade à razão. O amor é fundamental para sentir a energia da crença, porém, a razão coloca um aspecto reflexivo a fim de controlar os impulsos e instintos humanos.
“No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo)
Quando relacionamos ao futuro, tratamos da relação de acreditar e utilizar a fé e a perseverança como mecanismos de força ante as dificuldades e sofrimentos. São, portanto, essas peripécias da vida que nos fazem despertar e consolidar nossas crenças.
Não devemos, portanto, ter medo algum de expressar o que acreditamos. Os incrédulos vez ou outras nos chamarão de louco, assim como os dogmáticos provavelmente nos chamarão de infiel. Mas afinal o condutor de suas convicções é si próprio.
São nesses momentos que a verdadeira fé inabalável se mostra firma. Ela não cai ante a oposição externa, nem mesmo desaba com suas fraquezas íntimas. Pelo contrário, a fé, assim como a esperança, se mantém perseverantes em expressar o amor e a caridade.
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Interpretando a Vida
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XIX.